Cantando eu mando a tristeza embora: a voz como autoconhecimento e cura (texto 2)
Muitos cantores(as) e compositores(as) da
musica popular brasileira já descreveram a arte e o ato de cantar das mais
diversas formas. Em geral, essas canções tecem sobre os porquês de se cantar,
em relatos muito apaixonados: Caetano Veloso manda a tristeza embora cantando,
e assume que uma força estranha o leva a cantar, e "não dá pra
parar". Paulo Cesar Pinheiros canta pra viver, assim como Ednardo, em sua
canção Enquanto engomo a calça; já para Cazuza o canto é o que o mantinha vivo,
e por aí vai... Muitas e muitas canções surgiram dessa necessidade de explicar o
que sentimos quando cantamos, e a importância desse canto (e da música) para
nossa vida e nossa saúde emocional.
Se o canto pode amenizar a tristeza, ou até extingui-la, e trazer mais felicidade, força e vitalidade para as pessoas, então é possível afirmar que o canto tem um grande poder de cura. E o mais interessante de tudo isso é que qualquer pessoa sozinha pode praticar esta cura, por meio da canto, a qualquer momento do dia. Inclusive, essa é uma ótima dica para as pessoas que estão em quarentena: cantem! (E contém comigo se precisarem de aulas online de canto). 😉
Se o canto pode amenizar a tristeza, ou até extingui-la, e trazer mais felicidade, força e vitalidade para as pessoas, então é possível afirmar que o canto tem um grande poder de cura. E o mais interessante de tudo isso é que qualquer pessoa sozinha pode praticar esta cura, por meio da canto, a qualquer momento do dia. Inclusive, essa é uma ótima dica para as pessoas que estão em quarentena: cantem! (E contém comigo se precisarem de aulas online de canto). 😉
Cantar também ativa nossas emoções, muitas
vezes até aquelas que estavam guardadas lá no porão, trazendo à tona uma carga
emocional que deseja ser trabalhada. O canto também evoca memórias afetivas,
e nos faz lembrar de pessoas queridas (ou odiadas, rsrs), de lugares, viagens, e
momentos inesquecíveis.
Há alguns anos atrás, eu participei de uma
terapia de grupo transpessoal, na qual a respiração e a música evocativa eram a
base para desencadear todo o processo terapêutico de cura. É sempre bom lembrar
que o canto, em sua essência, é o ar que expiramos carregado de sons, sons estes
produzidos pelas pregas vocais. Ou seja, a respiração é a base de tudo. Sem
respiração não há vida, pois respirar é a certeza que estamos vivos e em
constante renovação (ar entra, ar sai). Em breve, vou postar um texto aqui no
blog só sobre esse aspecto vital do canto. Aguardem!
Por enquanto deixo vocês com trechos dessas músicas que nos inspiram, cada dia mais, a cantar, e a cantar, e a cantar, sem medo de ser feliz, e com a beleza de ser um eterno aprendiz!
"Quando eu
soltar a minha voz por favor entenda
É apenas o meu
jeito de viver
O que é amar"
Sangrando,
Gonzaguinha
"Porque o meu
canto é a minha solidão
É a minha salvação
O meu canto redime
o meu lado mau
Porque o meu canto
é o que me mantém vivo
E o que me mantém
vivo."
Quando eu estiver
cantando, Cazuza
"Por isso uma força me leva a cantar, por isso essa força estranha
Por isso é que eu
canto
Não dá pra parar
Por isso essa voz
tamanha!"
Força Estranha,
Caetano Veloso
"A voz de alguém
Quando vem do
coração
De quem mantém
Toda a pureza
Da natureza
Onde não há pecado nem perdão."
De quem mantém
Toda a pureza
Da natureza
Onde não há pecado nem perdão."
Alguém cantando,
Caetano Veloso
“Porque
cantar
Parece
com não morrer
É igual
a não se esquecer que a vida é que tem razão.”
Enquanto
Engomo a Calça, Ednardo
Aos que
vivem a chorar
Eu vivo pra cantar
E canto pra viver
Eu vivo pra cantar
E canto pra viver
Minha
Missão, Paulo César Pinheiro
Canta Canta, minha Gente
Deixa a tristeza pra lá
Canta forte, canta alto
Que a vida vai melhorar
Deixa a tristeza pra lá
Canta forte, canta alto
Que a vida vai melhorar
Canta, Canta,
Minha Gente, Martinho da Vila
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